Em linhas gerais, as olimpíadas de conhecimento ou científicas são competições que acontecem em nível nacional e internacional e visam medir e premiar o conhecimento de estudantes desde o Ensino Fundamental até o início do Ensino Superior.
“Essas avaliações aproximam as crianças da rotina de simulados, de questões mais contextualizadas, ou seja, a uma rotina de teste de concurso. Além disso, os alunos se sentem motivados a estudarem mais sobre os assuntos e a ir além dos conteúdos vistos em sala de aula, passando para um contexto mais técnico”, ressalta a gestora da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1 do GGE Boa Viagem, Nayana de Paiva.
O objetivo geral dessas competições, que normalmente são anuais, é o de incentivar jovens a valorizar o meio científico e identificar talentos nas mais diversas áreas do conhecimento. Mas, este também é um importante caminho para o ingresso nas universidades.
“A participação dos estudantes nessas competições é de extrema importância para o desenvolvimento escolar. Aqueles que participam se tornam mais disciplinados, organizados, focados e, além disso, podem apresentar pontuações suficientes para ingressar em universidades no Brasil e no exterior. O critério de turma olímpica vale para todas as universidades. Conta muita pontuação”, afirma a supervisora pedagógica das turmas especiais do GGE (voltadas para os vestibulares do ITA/IME e Olimpíadas), Alessandra Cosme.
De acordo com Nayana de Paiva, outro ponto importante é que nas olimpíadas, em geral, há uma preocupação em comparar e destacar pontos positivos e negativos dos sistemas educacionais dos participantes, de forma que a troca de experiências entre professores, organizadores e alunos gere benefícios.
“As olimpíadas são espaços democráticos. O ranking é divulgado somente para as escolas, medalhas são distribuídas a todos que participam, faixas de corte são bem flexíveis… Então, de fato, os alunos não se sentem em uma competição, principalmente os mais novos. É uma avaliação muito mais no caráter de competição individual, de esforço, de melhoria do desempenho, de potencialização de resultados. À medida que vão crescendo, aí sim, a finalidade muda e passa a ser a da representação da escola ou do país”, reforça a gestora.
E não existe uma idade ideal para iniciar a participação nesse tipo de competição. A Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), por exemplo, é realizada entre alunos de todos os anos a partir do Ensino Fundamental 1, com o propósito de fomentar o interesse das crianças e jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins. “Esta é uma competição bastante abrangente e uma das poucas que envolve desde o Fundamental 1. A ideia é inserir o aluno no contexto das olimpíadas desde cedo porque é engrandecedor e traz a oportunidade de antecipar assuntos vistos no Ensino Médio e no exterior”, explica Alessandra Cosme.
Para a preparação para as Olimpíadas do Conhecimento, o GGE disponibiliza turmas específicas, que oferecem aos alunos a partir do Ensino Fundamental 2 todo o apoio para as competições nacionais e internacionais. As aulas acontecem no contraturno e são realizadas por adesão, ou seja, podem participar todos aqueles que têm interesse em desenvolver determinados temas e trabalhar a disciplina, foco, organização, aprofundamento e antecipação de conteúdo. A escola, inclusive, tem o histórico de feras GGE que participaram de competições internacionais representando o Brasil.